É de Ulianópolis, município do sudeste do Pará localizado a 400 km da capital Belém, que vem a corporação que já é considerada um fenômeno na comunidade musical do estado. A FAMU, como é conhecida a fanfarra municipal infanto-juvenil da cidade, coleciona títulos que há pouco tempo eram inimagináveis para um grupo de adolescentes do interior. Disposto a mudar esse pensamento o professor de geografia Helder Viegas iniciou em fevereiro de 2008 o que seria um dos seus maiores orgulhos dentro da sua história como regente de bandas. A fanfarra coleciona dezenas de títulos dentro e fora do estado, entre eles um bi-campeonato norte-nordeste, sem falar que é a atual campeã paraense na categoria fanfarra marcial, o que é considerado um verdadeiro prodígio para a média de idade dos músicos.
A fórmula para esse sucesso, não tem grandes segredos. “A gente tenta fazer da fanfarra uma continuação da família dos músicos” afirma o Professor Helder, e continua: “exigimos deles responsabilidade e em troca eles recebem cultura, lazer e respeito.”
A fanfarra tem sua sede na escola Vale do Gurupizinho e é acompanhada de perto pela Secretária de Educação do município, Neuza Pinheiro, que agora colhe os frutos do investimento feito pela prefeitura. “Os músicos que se destacam são convidados a assumir um cargo de monitor nas fanfarras das demais escolas e recebem uma ajuda de custo” conta o coordenador pedagógico Alan Viegas. E não pense que isso é um privilégio apenas dos músicos: a FAMU também forma monitores de corpos coreográficos. Isso mesmo! Com um corpo coreográfico que nunca sequer perdeu um concurso, não podia dar em outra. Quando começou, a jovem Ketlen nunca havia participado de nada parecido, hoje tem a oportunidade de passar a diante tudo o que aprendeu dentro da FAMU.
A fórmula para esse sucesso, não tem grandes segredos. “A gente tenta fazer da fanfarra uma continuação da família dos músicos” afirma o Professor Helder, e continua: “exigimos deles responsabilidade e em troca eles recebem cultura, lazer e respeito.”
A fanfarra tem sua sede na escola Vale do Gurupizinho e é acompanhada de perto pela Secretária de Educação do município, Neuza Pinheiro, que agora colhe os frutos do investimento feito pela prefeitura. “Os músicos que se destacam são convidados a assumir um cargo de monitor nas fanfarras das demais escolas e recebem uma ajuda de custo” conta o coordenador pedagógico Alan Viegas. E não pense que isso é um privilégio apenas dos músicos: a FAMU também forma monitores de corpos coreográficos. Isso mesmo! Com um corpo coreográfico que nunca sequer perdeu um concurso, não podia dar em outra. Quando começou, a jovem Ketlen nunca havia participado de nada parecido, hoje tem a oportunidade de passar a diante tudo o que aprendeu dentro da FAMU.
Mas nem tudo são flores, a fanfarra também enfrenta problemas como todas as outras. Uma das maiores dificuldades da corporação está na distância da capital, tornando complicada a participação em competições e capacitações que geralmente nunca chegam a Ulianópolis.
“Apesar de tudo, isso não impediu a evolução da corporação”, lembra emocionado o regente Helder. Para ele, um dos momentos mais tocantes vivido com a fanfarra foi no Fest Band Ananin de 2008, quando a FAMU fez sua primeira apresentação pública se projetando na comunidade musical. De lá pra cá, jovens que nunca haviam saído do Gurupizinho (antigo nome de Ulianópolis, ainda utilizado por habitantes mais antigos) já tiveram a oportunidade de conhecer várias cidades como São Luís e Recife.
E assim a estante da FAMU vai ficando cada vez mais dourada. Para esse ano a fanfarra promete muitas novidades nas peças musicais e nas coreografias, garantindo mais um show e enchendo de expectativas todos nós, amantes das bandas e fanfarras do Pará.
Texto: Alan Ferreira
Fotos: Arquivo da FAMU
Nenhum comentário:
Postar um comentário