Por Alan Ferreira
Um, dois, três e... a música começa! Este pode ser o início de uma grande apresentação, com elegância, energia e marcialidade. Ou, estamos prestes a ver uma demonstração caricata, bizarra e até mesmo, cômica. O Mor faz a diferença na frente da corporação e com certeza transmite ao público a imagem da seriedade (ou do desleixo) que a ela assume no seu projeto. Com a proximidade das datas cívicas e do período das competições no estado, é bom se perguntar: como está o mor da minha corporação?
Pensando nisso, seguem algumas dicas para não errar na hora da apresentação.
1º. Qual o papel do Mor?
Não acredite quando dizem que o mor é responsável somente pela movimentação do corpo musical. Ele é muito mais do que isso! Na verdade ele é a referência para quase todos os aspectos relacionados à apresentação pública do grupo como o garbo, a marcha, a uniformidade, a qualidade do som, o ritmo e por aí vai... Então, é bom ficar atento! Sendo o mor responsável por tudo isso, subentende-se que aquela apresentação é o resultado do treinamento que o mor dedicou àquele grupo. Uma maneira bem simples de avaliar o trabalho do mor, e ter uma idéia do seu desempenho, é se perguntar: o mor da minha corporação marcha como os músicos? Desloca-se como eles? Tem o uniforme no mesmo estilo? Mantém um garbo como o do grupo?... Faça a avaliação. Se a resposta for “sim” para todas as questões, o mor está no caminho certo. Isso pode ajudar bastante.
2º. Como deve ser o uniforme?
Sem exageros. A posição de destaque do mor não quer dizer que o uniforme mereça grande diferença. Lembre-se: o mor é a referência para os demais membros da corporação. Então a sugestão é conservar as mesmas cores e mesmo estilo. Tome muito cuidado com elementos como ombreiras, correntes, capas ou qualquer coisa pendurada no uniforme. Eles podem oferecer grande perigo durante as apresentações. E o mais importante: o mor deve estar “uniformizado” e não “fantasiado”! Nada de aproveitar o traje da quadrilha ou da escola de samba do bairro: dificilmente ele apresentará a marcialidade que sua corporação possui.
3º. É hora do comando: voz ou bastão?
Depende. No caso de uma simples apresentação, esteja livre para escolher o que quiser. Já em uma competição é importante, antes de qualquer coisa, ler com atenção o regulamente que o rege. Se optar pelo comando com o bastão, procure emiti-lo com movimentos simples e de forma que todos os músicos o visualizem. Tome cuidado com o excesso de força imprimida no comando. Isso pode provocar uma desestabilização do bastão comprometendo a precisão do comando. Verifique com antecedência se os músicos executam a ordem imediatamente após sua emissão. Isso também faz parte da análise do comando pelo avaliador.
Já no comando de voz, é imperativo que o mor se encontre de frente para o grupo devendo cumprir todas as etapas padrões pertinente a esse tipo de comando (encontradas em qualquer manual de ordem-unida). A voz de comando deverá ser clara, enérgica e de intensidade proporcional ao efetivo da corporação. Nada de palavras em outro idioma ou de onomatopéias.
4º. O mor pode girar ou lançar o bastão?
Isso é facultativo. Alguns avaliadores não aprovam o os giros alegando ser este um movimento específico das balizas. No entanto, não existe nenhuma punição para tal ato. Existem manuais com regras específicas para giros do bastão do mor o que implicam em executá-los da forma correta, caso contrário, melhor não fazê-los.
Os lançamentos são realmente bonitos, mas totalmente perigosos. Quando executados de forma errada, promovem a quebra do eixo corporal, desvio do eixo do deslocamento, acabam com a postura e garbo do indivíduo e ainda oferecem risco de queda do bastão, o que implica na perda da autoridade do mor, uma vez que sua comunicação com o grupo é feita através deste objeto.
5º. O mor pode coreografar durante a execução das peças musicais para os jurados?
Definitivamente não! Esta é uma obrigação do corpo coreográfico e das balizas. Como já foi dito o mor é a referência direta para os instrumentistas. Por que dançar se os músicos não dançam? Durante o deslocamento é permitido ao mor manifestar suas habilidades no manuseio do bastão desde que haja um cuidado para que estes movimentos não poluam seus comandos e nem prejudiquem seu garbo.
Para terminar, se você é mor, procure sempre estudar. Leia vários manuais de ordem unida e tenha aulas de teoria musical. O Mor deve demonstrar segurança e afinidade com o grupo que lidera.
Se você é coordenador ou regente, ajude o seu mor a fazer o trabalho correto. Muitas vezes a falta de instrução do mor prejudica toda apresentação.
Siga essas dicas e aumente as chances de obter sucesso!
Simplicidade é a palavra-chave para não errar.
Aqui vai uma boa dica de vídeo para você aprimorar suas técnicas de manuseio do bastão:
Pensando nisso, seguem algumas dicas para não errar na hora da apresentação.
1º. Qual o papel do Mor?
Não acredite quando dizem que o mor é responsável somente pela movimentação do corpo musical. Ele é muito mais do que isso! Na verdade ele é a referência para quase todos os aspectos relacionados à apresentação pública do grupo como o garbo, a marcha, a uniformidade, a qualidade do som, o ritmo e por aí vai... Então, é bom ficar atento! Sendo o mor responsável por tudo isso, subentende-se que aquela apresentação é o resultado do treinamento que o mor dedicou àquele grupo. Uma maneira bem simples de avaliar o trabalho do mor, e ter uma idéia do seu desempenho, é se perguntar: o mor da minha corporação marcha como os músicos? Desloca-se como eles? Tem o uniforme no mesmo estilo? Mantém um garbo como o do grupo?... Faça a avaliação. Se a resposta for “sim” para todas as questões, o mor está no caminho certo. Isso pode ajudar bastante.
2º. Como deve ser o uniforme?
Sem exageros. A posição de destaque do mor não quer dizer que o uniforme mereça grande diferença. Lembre-se: o mor é a referência para os demais membros da corporação. Então a sugestão é conservar as mesmas cores e mesmo estilo. Tome muito cuidado com elementos como ombreiras, correntes, capas ou qualquer coisa pendurada no uniforme. Eles podem oferecer grande perigo durante as apresentações. E o mais importante: o mor deve estar “uniformizado” e não “fantasiado”! Nada de aproveitar o traje da quadrilha ou da escola de samba do bairro: dificilmente ele apresentará a marcialidade que sua corporação possui.
3º. É hora do comando: voz ou bastão?
Depende. No caso de uma simples apresentação, esteja livre para escolher o que quiser. Já em uma competição é importante, antes de qualquer coisa, ler com atenção o regulamente que o rege. Se optar pelo comando com o bastão, procure emiti-lo com movimentos simples e de forma que todos os músicos o visualizem. Tome cuidado com o excesso de força imprimida no comando. Isso pode provocar uma desestabilização do bastão comprometendo a precisão do comando. Verifique com antecedência se os músicos executam a ordem imediatamente após sua emissão. Isso também faz parte da análise do comando pelo avaliador.
Já no comando de voz, é imperativo que o mor se encontre de frente para o grupo devendo cumprir todas as etapas padrões pertinente a esse tipo de comando (encontradas em qualquer manual de ordem-unida). A voz de comando deverá ser clara, enérgica e de intensidade proporcional ao efetivo da corporação. Nada de palavras em outro idioma ou de onomatopéias.
4º. O mor pode girar ou lançar o bastão?
Isso é facultativo. Alguns avaliadores não aprovam o os giros alegando ser este um movimento específico das balizas. No entanto, não existe nenhuma punição para tal ato. Existem manuais com regras específicas para giros do bastão do mor o que implicam em executá-los da forma correta, caso contrário, melhor não fazê-los.
Os lançamentos são realmente bonitos, mas totalmente perigosos. Quando executados de forma errada, promovem a quebra do eixo corporal, desvio do eixo do deslocamento, acabam com a postura e garbo do indivíduo e ainda oferecem risco de queda do bastão, o que implica na perda da autoridade do mor, uma vez que sua comunicação com o grupo é feita através deste objeto.
5º. O mor pode coreografar durante a execução das peças musicais para os jurados?
Definitivamente não! Esta é uma obrigação do corpo coreográfico e das balizas. Como já foi dito o mor é a referência direta para os instrumentistas. Por que dançar se os músicos não dançam? Durante o deslocamento é permitido ao mor manifestar suas habilidades no manuseio do bastão desde que haja um cuidado para que estes movimentos não poluam seus comandos e nem prejudiquem seu garbo.
Para terminar, se você é mor, procure sempre estudar. Leia vários manuais de ordem unida e tenha aulas de teoria musical. O Mor deve demonstrar segurança e afinidade com o grupo que lidera.
Se você é coordenador ou regente, ajude o seu mor a fazer o trabalho correto. Muitas vezes a falta de instrução do mor prejudica toda apresentação.
Siga essas dicas e aumente as chances de obter sucesso!
Simplicidade é a palavra-chave para não errar.
Aqui vai uma boa dica de vídeo para você aprimorar suas técnicas de manuseio do bastão:
Na sequência, os vídeos estão em ordem crescente de dificuldade técnica .
Muito Bom!
ResponderExcluirGostei muito do artigo. parabens
Onde posso encontrar aquele tipo "oficial"
ResponderExcluirde bastão de mor para a minha banda marcial?
Gostei .mim ajudou muito ,vou ser mo pela primeira vez .
ResponderExcluirGostei muito... Sendo mór pela primeira vez já é um back kkk
ResponderExcluirGostei muito... Sendo mór pela primeira vez já é um back kkk
ResponderExcluirOnde posso comprar um bastão de mor?oficial?
ResponderExcluironde posso comprar um bastão de mor ?
ResponderExcluirAonde posso comprar bastao de mor pfv peço que alguém entre em contato comigo, meu whats 92984473429
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