domingo, 1 de agosto de 2010

CC – Corpo coreográfico: a música em movimento.

Muitas dúvidas pairam na cabeça dos nossos coreógrafos. Normal, uma vez que a prática dos corpos coreográficos (CC) ainda é considerada recente no Pará. As primeiras corporações a se apresentarem com uma “comissão” trouxeram a novidade de fora, mais especificamente dos saudosos festivais de Goiânia que movimentaram as comunidades musicais escolares na década de 90, dentre elas podemos citar as fanfarras Doracy Leal, Paes de Carvalho, Antonio Lemos e Magalhães Barata, na época denominada ETEPA.
De lá pra cá, muita coisa mudou e hoje temos até linhas de frente (LF) campeãs nacionais. Mas não significa que dominamos a técnica e isso fica muito visível nos concursos.
Então, começaremos a postar dicas bem úteis para quem está começando nessa atividade e assim cada um poderá fazer suas próprias estratégias na montagem de suas coreografias.




3 dicas importantes para que o seu pequeno grupo seja um grande CC.


É comum encontrarmos CCs pequenos nos eventos paraenses, em média 12 componentes, e por isso, as primeiras dicas serão direcionadas para esses grupos que são grande maioria em nosso estado.

1) Cuidado na divisão do grupo em naipes.
Apesar de ser muito bonita, a divisão em naipes pode ser perigosa para um grupo pequeno. Na verdade, ela compromete a formação, pois além de aumentar a incidência de lacunas, dificulta as formações regulares prejudicando a simetria dos desenhos. Dá a impressão de haver um grupo ainda menor. Opte por trabalhar um grupo só, alternando alguns movimentos, assim o impacto visual é valorizado e o produto final fica muito melhor.

2) Escolha do acessório adequado.
Vamos pensar: um dos objetivos da sua coreografia é aparecer, impressionar, crescer. Para isso, você precisa utilizar um adereço que promova esse efeito. Nada de pequenos bastões ou coisa parecida... Prefira bandeiras grandes, com cores vibrantes, de formatos diferentes e estampas novas. Adereços grandes têm mais expressão e aumentam o volume, tomando mais espaço e dando a impressão de um contingente maior.

3) Trabalhando as dimensões do CC.
Um erro muito comum é achar que os CCs pequenos devem ocupar as mesmas dimensões que os maiores. Na tentativa mostrar grandiosidade os coreógrafos distribuem os elementos do grupo de forma totalmente irregular e desproporcional para o contingente que apresenta. Isso gera problemas de alinhamento, evolução e formação entre outros. Então, procure não exagerar nos intervalos e nas distâncias entre os elementos. Verifique se a cobertura é respeitada durante as evoluções e se a manutenção dos eixos das formações é eficiente.

Bom trabalho e boa sorte!!

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